RJ dispara no revezamento 4x100m feminino do atletismo

Quarteto carioca vence prova com larga diferença para as outras equipes e fica com o ouro nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025

Voltar para
Voltar para

“Separadas e unidas. Revezamento somos nós quatro juntas”. Foi o que disse Luiza Teixeira, medalha de ouro no revezamento 4x100m do atletismo dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 pelo Rio de Janeiro. Foi ela quem largou com o bastão que depois passou pelas mãos de Grazielly dos Santos e Thayna Custódio até chegar a Hakelly de Souza, que disparou nos últimos 100 metros da prova para abrir uma diferença considerável para as outras equipes. O Rio correu em 46’58”, enquanto Santa Catarina 48’10” e Paraná 48’78” fecharam o pódio.

“O que mais importa é como o bastão chega. Não adianta sabermos que todas nós corremos muito se não prestarmos atenção nisso”, disse Hakelly, já uma atleta de destaque, com bons resultados em competições internacionais como Sul-americanos, Mundiais Junior e Gymnasiade. “Eu sei lidar com a pressão de fechar, sabia que tinha que vir forte. E nós tínhamos a nossa estratégia”, contou.

E a estratégia era clara: muita atenção nas passagens. Luiza Teixeira, que abriu a prova, foi só concentração. “Precisava de todo o foco que conseguisse. Era ter atenção no tiro e torcer para dar certo!”, divertiu-se. “Mas eu confio muito nas meninas. Era fazer o fazemos sempre. Eu, Thayna e Hakelly treinamos juntas na AECD em Macaé. A Grazi não, mas a gente já se conhece”, contou. Grazielly estava feliz – e aliviada. “Nossa, eu estava muito nervosa. Não estou acostumada com revezamento, mas aprendi bastante com as meninas. Antes da prova ficamos lá atrás no aquecimento treinando a passagem”, revelou a jovem, que treina no CEFAN, na capital do RJ.

Thayná, que recebeu o bastão de Grazi, elogiou a companheira. “Foi tudo perfeito. Aí pude focar na minha saída e depois na minha entrega”, explicou a velocista, que tem sua própria estratégia. “Eu olho para baixo. Eu vou marcando a passada da menina que está comigo para calcular o momento certo de passar”, revelou.

Isso tudo correndo na raia 8, que traz um desafio a mais. Por ser a raia mais aberta, é a que sai na frente. “Ali, se você consegue enxergar alguém, é porque já se aproximaram. Então a verdadeira corrida é contra o tempo. Por isso forcei o máximo que pude no final, para abrir a vantagem que recebi”, disse Hakelly. E conseguiu. Em equipe.

Notícias relacionadas