Das quadras para a areia, goianas se inspiram em Gabi e seguem na disputa do vôlei de praia nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025

Laura Vidal e Valentina Bittencourt têm no modelo da capitã da seleção brasileira feminina de vôlei a chave para o sucesso na carreira

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Vindas do vôlei de quadra, as goianas Laura Vidal, de 15 anos, e Valentina Bittencourt, de 16, deram os primeiros passos nas areias dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025. Acostumadas a um esporte coletivo com equipes numerosas, agora encaram o desafio no vôlei de praia, em que cada ponto depende apenas da parceria e da sintonia da dupla. Inspiradas na Gabi, da seleção feminina de vôlei, as meninas se superaram para seguirem adiante na competição.

O convite para o vôlei de praia partiu do diretor da escola, que viu potencial nelas e as desafiou a migrar para a modalidade. Em poucos meses, elas se jogaram nessa nova experiência e garantiram vitórias em fases intermunicipais, regionais e estaduais até alcançarem a disputa nacional nos Jogos da Juventude CAIXA.

“Foi tudo muito rápido, uma mudança gigante. Na quadra você tem uma equipe inteira; na areia, é só você e sua parceira. Precisa de psicológico, comunicação e confiança uma na outra. Se a gente se diverte, o jogo flui. Se a gente briga, tudo desanda. Esse é o maior aprendizado”, explicou Valentina.

Laura e Valentina se inspiram em Gabi Guimarães. Foto: Wagner Araújo/ COB

Para os Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025, Laura trouxe também a inspiração na ponteira Gabi Guimarães, da Seleção Brasileira. Capitã da equipe e referência dentro e fora de quadra, ela é símbolo de liderança e decisão em momentos importantes do jogo.

“Se eu pudesse conhecer e jogar com alguém hoje, seria com a Gabi da Seleção Brasileira. Ela é incrível, é minha inspiração, mesmo sendo da quadra. Ela mostra como é possível decidir jogos e isso me motiva demais”, revelou a jogadora.

E a motivação deu resultado. A estreia não foi fácil, mas terminou com saldo positivo. As goianas venceram as maranhenses Nicolly Lima e Maelly Galletti em um confronto acirrado, decidido apenas no tie-break: 22/24, 22/20 e 17/15.

Mesmo com a derrota no primeiro set, goianas conseguiram vencer a partida. Foto: Wagner Araújo/ COB

Apesar da derrota no primeiro set, as estreantes na modalidade não se abalaram e contaram com o incentivo da torcida presente nas quadras de areia do Pavilhão Central. 

“No primeiro set estávamos bem nervosas, porque era a nossa estreia fora de casa, e isso mexeu muito com o nosso psicológico. Mas fomos nos recuperando, buscamos o segundo set mesmo com uma diferença grande e, no terceiro, conseguimos virar com a ajuda da torcida, que foi incrível”, contou Laura.

A torcida foi essencial para a vitória do Goiás. Foto: Wagner Araújo/ COB

O saque foi a arma que virou o jogo para as goianas. A cada serviço certeiro, a confiança aumentava e a dupla reencontrava seu ritmo. O fundamento foi decisivo para recolocar o Goiás na disputa pela classificação.

“A gente buscou uma diferença muito grande no segundo set, principalmente com o saque, que fez toda a diferença. Depois, voltamos mais seguras no terceiro e conseguimos entrar de vez no campeonato. Foi muito bom ver que, mesmo sendo o nosso primeiro jogo de vôlei de praia com outros estados, conquistamos essa vitória tão importante”, disse Valentina

O bom saque foi a principal estratégia da dupla. Foto: Wagner Araújo/COB

O vôlei de praia segue nesta terça-feira (16) com jogos femininos e masculinos das 1ª e 2ª divisões. A dupla goiana retorna às areias às 10h para enfrentar o Amapá.

“Quero aproveitar essa experiência ao máximo, crescer e dar o meu melhor sempre”, finalizou Laura.

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