Sob o comando da capitã Glenda, Pará arranca bem no basquete

Remanescente do bronze do ano passado, armadora diz que a meta Nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 é a medalha de ouro

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Glenda Sosinho entrou na quadra de basquete dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 como líder de um Pará reconstruído depois da frustração de 2024. “Ano passado perdemos a semifinal para o Maranhão na prorrogação, mas depois conseguimos o bronze contra o Rio Grande do Sul”, relembra. “Mas este ano acho que podemos conseguir o ouro”, conta.

A armadora é uma das duas remanescentes do time de 2024 (ao lado da Ximenes). “As outras meninas todas estouraram a idade”, revela a armadora e capitã da equipe. Motor do time, ela dita o ritmo de acordo com as orientações do técnico Marcelo Aragão, sempre com serenidade. Foi assim que a equipe conseguiu com facilidade uma segura por 42 a 33 sobre o Ceará. “Fico calma porque nosso técnico às vezes é brabo. Mas é o jeitinho dele”, brinca. “Ele é muito experiente e a gente ouve o que ele nos diz. Sabemos que é para o bem do time”, conta.

Líder de uma seleção que envolve jogadoras de quatro escolas diferentes, ela conta como foi a integração entre as meninas.  “Nós já nos conhecemos, porque disputamos campeonatos desde os 12 anos. Mas no último mês treinamos bastante. E agora a seleção está completa com a Duda, que é de Breves, uma ilha lá no Marajó a 12 horas de Belém”, conta. “E acho que estamos bem. No ano passado era mais ou menos este mesmo time que disputou o brasileiro sub-16 de seleções estaduais em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Esse torneio foi um grande aprendizado para nós”, analisa.

Para conseguir o ouro e subir de divisão, foco é importante. “Nosso técnico, por exemplo, tira nosso celular no dia do jogo. Espero que ele devolva agora que acabou a partida”, diverte-se. Ainda com idade para mais uma edição de Jogos da Juventude CAIXA, ela vive a expectativa de voltar ano que vem numa diviso acima e em nova companhia. “Minha irmã Ananda também joga basquete e ano que vem ela vai ter idade para vir”, revela. A posição? “Ela é armadora também. Mas vai ter que treinar muito ainda para pegar meu lugar, não vai ser fácil”, ri.

Brincadeiras à parte, Glenda repete que o ouro é o objetivo mais imediato. A longo prazo, o projeto pessoal é seguir no basquete. “Eu sei que morando no Pará é um pouco difícil conseguir. Mas se eu tivesse uma chance, me dedicaria ao máximo.”

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