Basquete alagoano em outro patamar nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025

Com ouro no feminino e prata no masculino da 3ª divisão, estado consegue dois acessos para a disputa de 2026

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Daqui para frente tudo vai ser diferente. No ano que vem, o basquete alagoano vai estar em outro nível. Com o ouro no feminino e a prata do masculino na 3ª divisão dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025, o estado sobe de divisão com as duas categorias em 2026. Para os atletas que vieram à capital federal ficam o orgulho e a sensação de dever cumprido.

“Eu acho que a gente jogou muito bem, botamos muita raça em todos os nossos jogos. A nossa treinadora Flávia sempre incentiva muito a gente a jogar como se fosse o nosso último jogo. E foi assim, a gente foi subindo, subindo e conseguimos essa vitória”, comemorou Érica Mayara depois da conquista de sua medalha de ouro com a vitória de 64 a 39 sobre o Amazonas.

Para Érica, foi um momento de fazer as pazes com o passado. “Em 2024 era quase o mesmo time, mas a infelizmente não conseguimos. Mas esse ano a gente foi passando de pontinho em pontinho, jogando cada jogo, e conseguiu chegar aqui no primeiro lugar. Finalmente a gente passou para a segunda divisão e é incrível”, vibrou.

Fotos de Abelardo Mendes Jr / COB

No masculino o ouro não veio. Mas isso não apaga o grande feito da equipe: o acesso. “É muito gratificante. Estou muito feliz por tudo, pelo nosso desempenho, pela nossa coragem, por tudo. Queria agradecer a todo mundo”, emocionou-se Lucas Oliveira.  A derrota na final para o Maranhão por 62 a 46 não apagou a alegria de quem passou por um time que entendia como mais forte ao longo do caminho. “O momento em que eu tive certeza de que ia subir foi quando o meu time se olhou dentro da quadra no jogo contra o Espírito Santo e falou ‘é, até o final!’. Eles eram um time muito forte, o favorito da nossa chave e conseguimos bater eles”, orgulhou-se Lucas.

No fim das contas, fica para ambos a lembrança de ter contribuído para a modalidade em seu estado. “A sensação de voltar para casa sabendo que ajudou a mudar de patamar o basquete de Alagoas é algo muito bom”, admite Érica. Lucas ainda aproveitou para elogiar as conterrâneas. “As meninas são gente boa demais, só tenho a agradecer a elas também que me ajudaram muito. A gente sempre se ajudando dentro de quadra. Apoiando, nos erguendo”, agradeceu.

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