Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 se encerram com multimedalhistas, campeões em série e gratas surpresas

Enquanto São Paulo reafirma sua posição de liderança, Maranhão atinge o top-5 do quadro de medalhas

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Os Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 chegaram ao fim nesta quinta-feira, 25 de setembro, coroando São Paulo como o líder da competição, com 111 medalhas conquistadas (44 de ouro, 34 de prata e 33 de bronze). A grande novidade desta edição, porém, foi a entrada do Maranhão no top-5 entre os estados, na quinta colocação. O bom desempenho do estado do Nordeste (11 de ouro, duas de prata e duas de bronze) foi impulsionado pelas braçadas de seus atletas, que conquistaram nove medalhas de ouro nas águas do Distrito Federal.

Destaque para Paulo Marcelo de Jesus, com cinco medalhas douradas – três na natação (400m, 800m e 1.500m) e duas nas águas abertas (individual e revezamento misto). Os Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025, organizados pelo Comitê Olímpico do Brasil com apoio do governo do Distrito Federal, contou com a participação de mais de 4.700 jovens atletas, de até 17 anos, de todas as 27 unidades federativas do país.

“Fiquei muito feliz de representar o Maranhão nos Jogo da Juventude. Gostei muito dos meus resultados, espero que o próximo ano seja tão bom quanto esse”, celebrou Paulo Marcelo, que contou com o auxílio precioso de Milena Bordalo, sua dupla no revezamento misto e que conquistou outro ouro nas águas abertas, na prova individual dos 5Km. Para completar, Stefany Amorim foi medalha de ouro em três provas da natação: 50m, 100m e 200m peito.

A natação também teve grandes destaques que contribuíram para que São Paulo fosse o campeão dos Jogos da Juventude sediados em Brasília e o estado que mais medalhas conquistou na piscina olímpica do complexo Cláudio Coutinho. Clara dos Anjos, 17 anos, levou sete medalhas para casa: quatro de ouro (50m borboleta, 100m livre, 4x50m livre e 4x100m livre misto) e três de prata (50m livre, 4x100m livre e 4x100m medley misto).

Foto: Gabriel Heusi / COB

“Muito gratificante sair com tantas medalhas. Foi um campeonato leve, com ambiente e estrutura incríveis, só tenho a agradecer”, comemorou a paulistana.

Assim como Clara, representando Santa Catarina (quarto lugar no quadro geral, com 65 medalhas), Maria Laura Andres também conquistou sete medalhas na piscina: quatro ouros (100m e 200m costas, 4x100m livre e 4x100m medley), duas pratas (100m borboleta e 4x50m livre) e um bronze (4x100m medley misto).

O Rio de Janeiro foi o segundo lugar no quadro geral, com 81 medalhas conquistadas (28 de ouro, 29 de prata e 24 de bronze), e também contou com seus multimedalhistas. Mas um – ou melhor, uma – grande destaque foi, sem sombras de dúvidas, Hakelly de Souza, do atletismo. A carioca conquistou a medalha de ouro nos 100m, 200m e no revezamento 4x100m. Velocista nata, Hakelly soma oito medalhas de ouro na história dos Jogos da Juventude, já que é tricampeã nas provas mais rápidas do atletismo e bicampeã no revezamento.

Foto: Abelardo Mendes Jr./COB

O Distrito Federal teve uma estrela para chamar de sua. O garoto José Luís Miranda, de 15 anos, conquistou todas as medalhas dos anfitriões na ginástica artística. Foram seis, no total: ouro no individual geral, no cavalo com alças e na barra fixa; prata no solo e nas paralelas; e bronze nas argolas.

“Feliz demais, minha primeira vez nos Jogos da Juventude, em casa e ganhando medalhas. Tudo bem que estou na minha cidade, mas não esperava essa torcida toda por mim” disse o garoto, que teve grande apoio vindo das arquibancadas no Pavilhão do Parque da Cidade, com mais edições dos Jogos pela frente.

A ginástica artística, mas a feminina, também coroou outra atleta colecionadora de medalhas. Francine Louise de Oliveira, do Rio Grande do Sul, subiu ao pódio por seis vezes, cinco delas no lugar mais alto. Foi ouro no individual geral, solo, salto, trave e competição por equipes, e bronze na barra. De Belém, do Pará, mas radicada em Porto Alegre, Francine foi bicampeã do individual geral e tri por equipes na capital do país.

“Pode não parecer, mas eu estava muito nervosa. Acho que porque são os meus últimos Jogos da Juventude, então foi tudo muito especial”, contou Francine, que, apesar de ter apenas 14 anos, já vem trilhando os mesmos caminhos de grandes nomes da modalidade, pois este ano já fez parte do Time Brasil ao disputar os Jogos Pan-americanos Junior, em Assunção, no Paraguai.

Os Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 assim se despedem, com jovens de todos os estados do Brasil e seus muitos sonhos, conquistados ou a conquistar. Que venham os próximos em 2026!

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