Amanhã (22) iniciam as competições de ginástica rítmica nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025. Entre as ginastas que irão competir, Sarah Mourão, de Minas Gerais, irá participar pela terceira e última vez do campeonato que marcou o início de sua trajetória. Em agosto, a jovem de apenas 15 anos somou quatro medalhas nos Jogos Pan-Americanos Júnior de Assunção: um bronze no individual geral, duas pratas, sendo uma na fita e uma nas maças, e um bronze nas bolas. Um mês após a competição continental, ela projeta seu futuro fora da categoria de base.
“Os Jogos da Juventude são uma experiência incrível, que me abriu portas, me deu visibilidade e também oportunidades. Eu fico muito feliz em todas as edições, porque é um lugar onde podemos competir e também fazer novas amizades”, conta.
A competição foi o primeiro grande campeonato de Sarah, tendo participado pela primeira vez em 2023. Nesta terceira edição, a ginasta se prepara para a despedida. “Dá um aperto no coração porque eu gosto muito de vir para os Jogos, mas fico feliz e agradecida por ter vindo em todas as edições que pude”, afirma.

Em junho deste ano, Sarah participou do Mundial Juvenil de Ginástica Rítmica, na Bulgária, nos aparelhos de bola e maças, os mesmos que ela irá competir nos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025. Para o próximo ano, a atleta se prepara para subir de categoria e disputar no adulto. “No próximo ano, eu subo de categoria e a minha expectativa é grande, porque quero subir com meu máximo, com muita força e muita vontade”, diz Sarah.
Sarah começou na ginástica rítmica aos cinco anos, de forma quase casual: “uma amiga já fazia ginástica no clube em que comecei. Ela me levou no dia do amigo e eu me apaixonei e, desde então, estou aqui”, conta.
A treinadora Maria Inês Machado acompanha a trajetória de Sarah desde o início e destaca a sua evolução. “No ano passado, Sarah foi campeã nos Jogos da Juventude. Ela está vindo de uma sequência de campeonatos, é uma menina muito disciplinada e muito concentrada. Está sempre com os dois pés no chão e sabe todas as necessidades e fragilidades que tem”, avalia.
A técnica, que participa desde 2007 dos Jogos da Juventude, destaca ainda a importância da competição: “ela tem um papel essencial na formação dos atletas, eles são cobrados sobre utilizar o crachá, jogar a sua comida fora, entre outras coisas. Isso tudo é uma preparação para os Jogos Pan-Americanos e, quiçá, para as Olimpíadas. Esse processo começa aqui, na base. Os atletas aprendem aqui nos Jogos da Juventude a ter disciplina”, complementa.