A 1ª divisão do basquete dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025 conheceu nesta sexta-feira, 19 de setembro, seus campeões: Paraná e São Paulo. As paranaenses venceram suas vizinhas de Santa Catarina por 71 a 66 em jogo muito equilibrado. Já a equipe masculina de Santa Catarina derrotou os paulistas por 88 a 82 em mais um jogo equilibrado.
“Minha última vez nos Jogos da Juventude, estou com 17 anos. Ano passado, em João Pessoa, ficamos em terceiro. Mas aqui deu tudo certo e vencemos. Estou muito feliz, nossa!”, comemorou a ala-armadora Raissa Silva, camisa 7 do Paraná. Ela foi importante especialmente no primeiro tempo, quando Santa Catarina chegou a abrir 13 pontos de vantagem. “Nós já sabíamos que seria um jogo apertado. E sempre pensamos que não podemos nos desesperar se o placar escapar um pouco. Já perdemos e ganhamos muitos jogos nos últimos minutos”, disse.
Com constância na bola de 3pontos em momentos delicados do jogo, ela ajudou a trazer o Paraná de volta à disputa – a equipe ainda contou com a contusão da armadora catarinense Isabelle Koerich na reta final do quarto período para solidificar a vitória. “Quando ficamos atrás, eu senti que precisava ajudar a equipe. Nós conhecemos o time de Santa Catarina. No Campeonato Sul-Brasileiro deste ano nós ganhamos delas na fase de classificação. Mas elas nos derrotaram na final. Então seria difícil mesmo”, contou.
Em meio à festa com as companheiras pela vitória, Raissa lamentava não ter o mais gostaria. “Queria uma piscina para dar um mergulho e curtir. Mas não tem no hotel, então hoje vai ser dia de refrigerante e chocolate”, brincou.

Fotos de Wagner Araújo / COB
No masculino, o alto nível deu o tom da final. Num jogo de alta pontuação, São Paulo começou melhor, mas viu Santa Catarina manter a distância no placar apertada até o intervalo. No último segundo do terceiro quarto, uma bola de três pontos finalmente pôs os catarinenses em vantagem. “Nós não deixamos nosso jogo cair. Fizemos uma campanha incrível, estou muto orgulhoso”, comemorou o ala-pivô Thalles Azevedo.
Destaque da partida em momentos críticos, Thalles foi providencial com uma interceptação quando São Paulo atacava para empatar a dois minutos no fim e uma bola de três pontos na sequência no estouro dos 24 segundos de posse. “Nossa bola de segurança é nosso capitão Rafael. Mas ele estava com quatro faltas e eu senti que precisava pedir a bola, defender, arriscar mais no ataque”, contou. Sem falar numa grande enterrada para fechar o placar. “Decidir um jogo foi incrível”, vibrou.