As decisões do vôlei feminino da segunda e da terceira divisão dos Jogos da Juventude CAIXA 2025 chegaram ao fim nesta quinta-feira (25). Em um dia marcado por equilíbrio e muita emoção, Rio Grande do Sul e Pará subiram ao lugar mais alto do pódio em suas categorias e garantiram o acesso às divisões superiores da competição em 2026. Confira abaixo como foram as finais.
A garra gaúcha na elite
Após uma partida equilibrada, marcada por alternâncias no placar e muita emoção, o Rio Grande do Sul coroou sua campanha com a vitória sobre o Mato Grosso do Sul por 2 sets a 1 (parciais de 21/25, 25/22 e 15/10) na final da segunda divisão. Com o resultado, a equipe gaúcha carimbou o passaporte para a elite do vôlei feminino nos Jogos da Juventude CAIXA 2026.
Nada foi fácil na caminhada até a final. Foram jogos duros, disputas acirradas e obstáculos que poderiam ter desanimado o time. Mas a união fez a diferença: em cada ponto, o grupo mostrou a persistência e a confiança que definiram o resultado da competição.
Entre as protagonistas esteve a levantadora Maria Fernanda, de 16 anos, responsável por organizar as jogadas e dar ritmo ao time dentro de quadra. Para ela, o acesso simboliza mais do que um título: representa a recompensa por anos de dedicação.

“Todo mundo treinou muito para estar aqui. Essa alegria de saber que a gente está entre os melhores é uma recompensa enorme. O essencial hoje foi a garra do time do início ao fim. Tivemos muitos momentos difíceis, mas soubemos lutar juntas”, destacou.
De olho no futuro, ela já projeta a próxima meta: chegar ainda mais forte aos Jogos da Juventude CAIXA 2026.
“A expectativa é a melhor possível. Queremos fazer bonito também na primeira divisão. Nosso lema é foco, dedicação e luta, porque esse grupo não desiste nunca”, completou a levantadora.
Pará de volta à segunda divisão
No duelo que encerrou a terceira divisão, o Pará superou o Maranhão por 2 sets a 1 (parciais de 25/22, 19/25, 16/14) em uma partida cheia de viradas e decidida no tie-break. A vitória garantiu às paraenses o tão esperado retorno à segunda divisão dos Jogos da Juventude CAIXA 2026.
Entre os destaques esteve a ponteira Alice Garcia, de 16 anos, protagonista dentro e fora de quadra. Para ela, a vitória teve um sabor especial: significou devolver sua equipe à segunda divisão depois do rebaixamento na edição passada.

“Foi muito gratificante. Treinei muito para esse momento e queria muito subir novamente. Agora deixo o time no lugar onde merece estar”, disse a atleta, formada no Clube do Remo e hoje referência entre as colegas.
A ponteira, que disputou os seus últimos Jogos da Juventude CAIXA, não apenas chamou a atenção pelo desempenho, mas também pelo carisma. Ela atua com uma mecha colorida e brilhante no cabelo e explicou que o gesto é uma forma de motivação e identidade.
“Sempre gosto de deixar o cabelo bem arrumado, com tranças. Às vezes até me motiva a entrar em quadra e fazer um bom jogo”, contou a atleta, que dedica a conquista aos pais e se inspira na atacante Gabi, da seleção brasileira.

Ao se despedir dos Jogos da Juventude CAIXA Brasília 2025, Alice passou o bastão às mais jovens, confiando a elas a tarefa de seguir impulsionando o vôlei do Pará rumo à elite na competição.
“Continuem treinando e acreditando. O vôlei do Pará pode chegar cada vez mais longe”, disse.