A edição 2024 dos Jogos da Juventude CAIXA terá a inclusão de mais uma modalidade olímpica, a 18ª a entrar no programa do torneio que reúne estudantes das 27 unidades federativas do Brasil – os 26 estados e o Distrito Federal. 

No ano passado, quando a competição foi disputada em Ribeirão Preto (SP), foram incluídas no programa esportivo as águas abertas, o tiro com arco e o triatlo. A esgrima também foi disputada pela primeira vez, mas sem valer para o quadro de medalhas.

Agora em João Pessoa (PB), como forma de fomento à formação de novos talentos na esgrima, as competições de espada vão valer para o quadro de medalhas. 

“Há algumas edições estamos fortalecendo os Jogos da Juventude na perspectiva do rendimento esportivo, que é uma das principais missões do COB. Trabalhamos próximos às Confederações no planejamento de oportunidades futuras para os atletas que se destacarem nas competições e com os Governos Estaduais, que em parceria com a Federações Estaduais, garantem a participação dos melhores atletas de cada modalidade. Entendo que os Jogos fazem parte de um caminho de desenvolvimento desse atleta, que um dia irá integrar uma seleção nacional e representará o Brasil em grandes eventos multiesportivos internacionais, como os Jogos Pan-americanos e os Jogos Olímpicos”, declarou Kenji Saito, diretor dos Jogos da Juventude.

Outra novidade é que, no tiro com arco, modalidade que estreou em 2023, a competição será indoor, e não ao ar livre, como é nos Jogos Olímpicos. O ambiente indoor é considerado mais propício para uma competição de nível estudantil e terá os alvos a uma distância de 18m dos atletas – nos Jogos Olímpicos são 70m.

O objetivo do Comitê Olímpico do Brasil (COB) é que os dois esportes se consolidem no programa dos Jogos da Juventude como, por exemplo, o judô, esporte que já viu diversos atletas que brilharam no evento chegarem, depois, aos Jogos Olímpicos.

Além disso, a competição terá outras novidades: 

– Prova por equipes de wrestling com novo formato: três atletas de estilo greco-romano e três em estilo livre, em pesos diferentes.

– Badminton e ginástica rítmica pela primeira vez terão duas divisões com acesso e descenso, para equilíbrio dos níveis técnicos entre os estados.

– Na GR será entregue premiação especial (uma placa) para as atletas que realizarem a melhor apresentação artística e a melhor execução, independente da nota que define o pódio.

– O vôlei de praia será disputado na mesma arena onde foi o mundial do mês passado, em João Pessoa.

E, pela primeira vez, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) vai fornecer uniformes padronizados para as equipes de esportes coletivos, totalizando mais de 4 mil peças de vestuário.