Além de reunir as melhores atletas do Brasil de até 14 anos, a competição de ginástica rítmica dos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024 contou com a presença da tímida e simpática dupla de atletas vinda de Hamamatsu, no Japão. Uma das bases de preparação do Time Brasil para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, a cidade de Hamamatsu, por meio de sua prefeitura, firmou acordo com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) em 2017 e, desde então, segue com ações que visam o intercâmbio esportivo e cultural entre as duas nações.

“Essa é a terceira edição dos Jogos da Juventude que participamos. O arranjo com o COB começou na preparação para os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, quando conversamos sobre a possibilidade de fazer intercâmbios com atletas mais jovens. Já trouxemos atletas de atletismo e natação, em outras edições. O projeto continuou e desta vez viemos com as meninas da ginástica rítmica para fazermos essa troca de experiências”, comentou Etsuo Ishikawa, chefe de delegação japonesa de ginástica rítmica.

Para Etsuo, a continuidade da parceria traz benefícios para o desenvolvimento cultural e desportivo de ambos os países. “Isso é importante não só para as atletas, que vão conhecer novas culturas e formas de trabalho, mas também para quem as recebe e pode ter esse contato. Essa integração é muito importante”, finalizou Etsuo Ishikawa.

Encantadas com a recepção calorosa e atentas a todas as apresentações, as japonesas não esconderam seus tímidos sorrisos e pretendem levar as novas técnicas adquiridas no Brasil para seus treinamentos no Japão.

“Fiquei feliz pela receptividade e também impressionada com o nível técnico. Fiquei observando e aprendi muito. Quero melhorar para que também possa chegar a esse nível”, comentou Ichika Masuda, atleta japonesa de ginástica rítmica.

A treinadora japonesa, Kako Kato, comentou ter se impressionado com o nível técnico das rotinas apresentadas nos treinamentos.

“A experiência tem sido muito boa e edificante. Eu fiquei impressionada com o nível técnico das atletas brasileiras. Vou analisar bem o desempenho delas nos treinos e nas competições para levar ao Japão e analisarmos de que forma podemos evoluir dentro do esporte”, completou Kako Kato.