Distribuição de mais de 9 mil uniformes é aprovada pelos atletas dos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024

Em ação inédita, todas as delegações receberam dois jogos completos, com camisa e short, para atender e padronizar os esportes coletivos

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A distribuição de uniformes padronizados para as modalidades coletivas foi mais uma ação implementada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024, com o objetivo de promover a equidade e valorizar o esporte em âmbito nacional. As mais de 9 mil peças de vestuário produzidas foram entregues às delegações das 27 unidades federativas, divididas entre os times masculino e feminino de vôlei, handebol e basquete.

Anunciada ainda em 2023, a ação exigiu uma operação gigantesca e contou com a colaboração de diversos setores para ser realizada dentro do prazo e com a qualidade que os melhores atletas do Brasil merecem.

Uniforme da equipe de vôlei da Paraíba. Foto: Gabriel Heusi/COB

“Foi uma logística bastante complexa. Sendo necessário criar uma estimativa de quantidades e tamanhos. Foi um desafio encontrar fornecedor capaz de atender a essa demanda de mais de 9 mil peças, com qualidade”, detalhou Cassius Duran, coordenador de Logística e Infraestrutura dos Jogos da Juventude CAIXA e ex-atleta olímpico de saltos ornamentais.

Os uniformes seguiram os padrões específicos de cada esporte, com materiais e cortes diferenciados. Assim, foram usadas camisetas sem mangas no basquete, com mangas no vôlei, e shorts diferentes para meninos e meninas, além da padronização das cores nos dois conjuntos entregues a cada equipe.

A líbero do time feminino de Alagoas, Larissa Lima, contou que a equipe trouxe uniformes próprios, mas não foi necessário utilizá-los. “Eu amei os uniformes que recebemos e achei muito bom jogar com eles. A camisa preta é linda e a malha é ótima para conter o suor. Ficou muito confortável”, comentou a atleta.

Confronto de vôlei feminino, Santa Catarina x Pernambuco. Foto: Gabriel Heusi/COB

Já o central da equipe de vôlei do Espírito Santo, Bryan Thomaz, afirmou que receber o uniforme foi uma boa surpresa, já que, com seus 1,85 m de altura, nem sempre tem facilidade para encontrar um uniforme confortável.

“É muito raro encontrar roupas do meu tamanho, mesmo na seleção do estado. No ano passado, usei um mais apertado e pesado, o que dificultava os meus movimentos. Este é bastante confortável, bonito e não acumula suor, ideal para jogar”, comentou Bryan.

Bryan Thomaz em ação pelo time do Espirito Santos. Foto: Gabriel Heusi/COB

Para o professor Raphael Melo, técnico da equipe de Alagoas, a iniciativa foi positiva, e a padronização dos uniformes valorizou ainda mais a competição.

“Ficou muito mais organizado e padronizado. Ter dois conjuntos de uniforme é o ideal. O material foi bem feito e coube direitinho nos nossos atletas, com diferentes tamanhos. Usamos durante todos os jogos. Os atletas aprovaram e isso foi importante, pois valorizou ainda mais a experiência deles aqui”, comentou o professor Raphael.

No destaque atleta de vôlei do Sergipe. Foto: Gabriel Heusi/COB

Os esportes coletivos aconteceram na segunda e terceira “ondas” dos Jogos, quando foi possível ver em prática o resultado desta ação inédita. Para Cassius Duran, o trabalho foi recompensado, pois atendeu às expectativas dos atletas e valorizou ainda mais a competição.

“Poder ver os atletas felizes ao utilizar nossos uniformes foi a confirmação de que toda a entrega foi realizada de forma correta. Tivemos aceitação unânime dos chefes de delegação, que nos trouxeram depoimentos emocionados. Valorizar o esporte e atender às expectativas dos atletas é gratificante demais”, finalizou Cassius Duran.

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