Michael Jordan é considerado um dos maiores jogadores de todos os tempos no basquete, modalidade que estreia nos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024 na segunda “onda” da competição. Muitos dos meninos e meninas de até 17 anos que formam as seleções de seus Estados na modalidade se inspiram no bicampeão olímpico e dono de seis títulos da liga norte-americana de basquete (NBA). Mas não é só no basquete que o nome do astro será lembrado na capital paraibana. Jordan Torres, do Mato Grosso, faturou o ouro nos 100m costas no primeiro dia de disputas na Vila Olímpica Parahyba e explicou a origem do nome.
“Meu pai era fã do Michael Jordan, achava o nome bonito e colocou em mim. Eu procurei conhecer um pouco da história dele, é um dos grandes nomes do basquete. Isso me incentiva muito na parte do esporte, pela superação dele e tudo mais. Além dele, gosto muito de outro Michael, o Phelps, por conta da carreira de sucesso dele também. Assim como eles, eu amo o esporte e estou tentando melhorar a cada dia, me dedicando ainda mais para me superar”, contou o garoto que, agora, mora em Pedra Preta e treina em Rondonópolis, no Mato Grosso. Infelizmente, a cidade ainda não possui uma estrutura adequada para atletas de alto rendimento, o que não abala Jordan.
“Treino em piscina de 16 metros, que não é uma estrutura muito boa em comparação aos outros clubes. Mas isso não me abala. Estou tentando sempre melhorar, me superando a cada dia. Queria agradecer ao meu técnico, Ruberval Volpe, que está sempre me incentivando, e os meus patrocinadores”, disse.
Essa história de sucesso do Jordan brasileiro passa por outros dois Estados: Pernambuco, mais especificamente a cidade de Vitória de Santo Antão, onde ele nasceu; e Paraíba, precisamente em João Pessoa, município onde ele conheceu a modalidade através de um incentivo da CAIXA.
“Quando eu cheguei aqui (em João Pessoa) tinha a Corrida CAIXA na Vila Olímpica. Eu me inscrevi e vim correr. Só que aí eu vi a piscina e fiquei animado pra fazer a natação. Desde então, me apaixonei pelo esporte. Fiz um teste, passei, fiquei um tempo na escolinha (da Vila Olímpica) e depois me puxaram para a parte competitiva”.
Cerca de 10 anos depois de começar na modalidade na Vila Olímpica Parahyba, o jovem brilhou no mesmo local. Mas, apesar da empolgação da arquibancada, o campeão demorou a entender o que estava acontecendo.
“Eu tenho miopia. Quando estava saindo da piscina, pela comemoração da torcida da delegação que estava na arquibancada, sabia que tinha pegado medalha. Então, comemorei. Quando estava saindo da piscina, pedi pra um colega olhar o placar e ele que viu a minha colocação e me disse que ficou primeiro. Nem acreditei e comecei a querer chorar de felicidade. Era um sonho meu e, se Deus quiser, quero realizar mais”, completou o garoto com nome de craque que ainda nada os 50m e 200m costas nos Jogos da Juventude CAIXA João Pessoa 2024, buscando construir a sua própria história de sucesso.